Aqui partilho com o mundo tudo o que me inspira e faz parte da minha vida criativa. E se és introvertido/a é provável que aqui te sintas em casa. "I have no special talents. I am only passionately curious." - Albert Einstein
Aqui partilho com o mundo tudo o que me inspira e faz parte da minha vida criativa. E se és introvertido/a é provável que aqui te sintas em casa. "I have no special talents. I am only passionately curious." - Albert Einstein
E é uma boa oportunidade para também avaliarmos o que nos faz bem ter por perto. Especialmente pessoas!
Se percebessemos o quanto ESPECIAL é esta viagem aqui, neste planeta, não perderíamos tanto tempo a forçar nada, especialmente relações.
Embora os desafios nas relações sejam bons para nos conhecermos e "trabalharmos" para sermos melhores (Isn´t that the whole point of being here?...), há uma questão importante que nos devíamos fazer quando estas relações são mais tóxicas do que amorosas (isto quer seja numa relação amorosa, familiar ou de amizade):
Qual é o preço que eu tenho de pagar para estar nesta relação?
Porque há sempre um "preço" a pagar!
Se o preço for deixar de ter tanto tempo para mim próprio/a... é possível equilibrar.
Se o preço for fazer coisas que não aprecio tanto, mas faz essa pessoa feliz... é possível equilibrar.
Se o preço for aturar acessos pontuais de mau humor e irracionalidade... quem não os tem?...
Mas e se o preço for DEIXAR SER QUEM ÉS?...
Especialmente se te sentes bem contigo próprio/a e se o que fazes no teu dia a dia te faz feliz e sentes gratidão pelo que o Universo te dá...
É aí que, se calhar, é preciso olhar, sem julgamento, para os factos e avaliar se, na verdade, aquela é a "tua" pessoa (se vibra na mesma frequência vibracional que tu)... se faz parte da tua tribo ou não.
É preciso descomplicar as relações e vê-las exatamente pelo que elas são.
Se não se alegra com as coisas boas que te acontecem, não é a tua pessoa.
Se não fica feliz por dentro, sabendo que és feliz, não é a tua pessoa.
Se não celebra as tuas conquistas, não é a tua pessoa.
Se não te incentiva a ir à luta pelos teus desejos, não é a tua pessoa.
Se não valoriza os teus talentos, não é a tua pessoa.
Se não evidencia as tuas qualidades pelas tuas costas, não é a tua pessoa.
Se não te diz na cara que se orgulha de ti, não é a tua pessoa.
Se não sente EMPATIA pelo teu SER... NÃO É A TUA PESSOA!!!
E isso nada tem de mal!
É provavelmente "a pessoa" de outras pessoas. E tudo bem!
Só tens de ver, sem julgamento... e aceitar... e seguir em frente com aquelas que SÃO as tuas pessoas.
As que erram estupidamente, mas pedem desculpa porque vêem e admitem o teu valor.
As que não têm plano paralelo para te apoiar.
As que te incentivam a seres cada vez mais daquilo que és.
As que acreditam que podes alcançar os teus sonhos.
As que te defendem e ficam incomodadas com o mal estar que possas sentir.
As que têm o carácter de te criticar diretamente na tua cara.
As que aceitam a tua mão para seguir pelo lado da LUZ e da GRATIDÃO.
As que te amam EXATAMENTE COMO TU ÉS!
Nós temos a tendência de não querer desagradar ninguém e de nos sentirmos mal se nos afastamos de alguém...
Mas se sentes que algo não está bem quando estás junto dessa pessoa...
Se a frequência de energia que recebes dessa pessoa é tão baixa que drena toda a tua própria energia...
Se depois de estares com essa pessoa te sentes mais em baixo do que quando chegaste junto dela...
Se a energia da outra pessoa só te empurra para um lugar de culpa e de dor...
What´s the point?...
Não podemos obrigar ninguém a amar-nos, a querer-nos bem e a apoiar-nos.
Não podemos obrigar ninguém a sentir-se grato pelas nossas acções, pelo nosso esforço em satisfazê-lo ou não desagradá-lo...
E torna-se demasiado cansativo lidar com alguém como quem tem medo de "pisar em ovos" a toda a hora.
Se tens de te anular para a relação ser possível... Estás a trair-te a ti próprio/a.
E não há traição mais devastadora a longo prazo que esta!
Quem gosta, quem ama, ACEITA. Aceita a nossa sinceridade e alegra-se com a nossa felicidade.
Quem não gosta, quem não ama, vê em cada palavra ou atitude o atirar de uma pedra.
Somos responsáveis pelo que temos e damos de nós. Não somos responsáveis pela forma que a outra pessoa vê.
Então, mesmo que doa, temos de continuar o nosso caminho, com o apoio, o querer bem e o amor que as "nossas" pessoas nos dão.
Sem dramas, continuar no encontro com nós mesmos, reconhecendo pelo caminho quem segue na mesma direção e te motiva a avançar.
O caminho está aberto e tem dois sentidos.
Tu escolhes o sentido. Queres ir em frente, vai! E não obrigues ninguém a avançar contigo.
Se apontas para a frente e dás a mão e te olham como se tivesses cometido a maior das ofensas, larga!
Deixa ficar. Mas não te obrigues a desistir de TI!
Tudo tem um limite e, nas relações, desistirmos de ser nós próprios, é um preço demasiado alto.
Aceita essa pessoa como ela é, mas não te anules.
Se és apreciado/a apenas quando satisfazes as vontades dessa pessoa e lhe atendes as necessidades e não quando és tu próprio/a e alcanças coisas positivas na tua vida, então isso não é amor incondicional. It´s just not!
Podes continuar a desejar-lhe o melhor, respeitá-la, amá-la, e até manter o contato com ela e tê-la na tua vida, porque esta pessoa te é importante, mas se, para tua própria protecção, tiveres que te manter mais afastado/a, para seres TU a 100%, não te sintas culpado/a.
A tua obrigação é contigo próprio/a e pelas escolhas que fizeste na tua vida.
E sê grato/a por essa pessoa. Porque, por mais difícil que seja essa relação, é esta que te desafia a descobrires mais sobre ti e sobre o mundo, além da tua zona de conforto...
But at the end of the day, se essa pessoa não está na mesma frequência vibracional que tu, os frutos dessa relação vão ser mais amargos que doces.
Então, sê corajoso/a e olha, sem julgamento de valor, mas com com objetividade, se essa é a "tua" pessoa.
If you want to see the truth, you must be brave enough to look. - Rune Lazuli
Quase que não aparecia algo "fofinho" este Verão aqui no Habitat, não era o que estavam a pensar?... Pois, mas é só mesmo o gatinho!
Porque hoje trago, pela primeira vez, algo mais prático aqui para o Habitat.
Ultimamente, entre amigos e conhecidos, este tema tem-se constantemente cruzado comigo.
E percebi que a meditação ainda é vista como algo demasiado "new age" ou "out of reach" e isso não podia estar mais longe da verdade.
Não se sabe bem como começar, como devemos estar, o que é suposto sentir... Mas, na verdade, a dificuldade está no facto da nossa mente complicar uma coisa simples.
Porque a meditação é a coisa mais simples da vida e o que a torna difícil é a nossa mente inquieta... Cada vez mais inquieta por cada vez estarmos mais "on". Fazer o "switch of" de início parece-nos estranho e desconfortável.
E, sim, vai ser "estranho" nas primeiras vezes mas, se insistirmos, se tivermos a disciplina de tirar ao menos 10 minutos para o fazer, depois, com o tempo, percebemos o bem que faz!
Se alguma vez pensaste nisso, pára já de pensar e just do it!!!
A meditação ajuda-te a concentrares-te no teu corpo e acalmares a tua mente.
Há um sem fim de meditações, mas o ideal é começarmos, de maneira bem descomplicada, com meditações básicas para a calma e a concentração, ideais para nos ajudar a acalmar essa mente inquieta, para melhor lidarmos com uma vida cada vez mais ocupada e acelerada.
São as meditações básicas que depois te vão permitir experimentar outras já com uma mente tranquila e estabilizada, se o bichinho da meditação te conquistar.
"Controlar a respiração" é provavelmente a mais importante por ser a base de todas as outras meditações e é a primeira que partilho aqui no Habitat.
Da primeira vez que a experimentares pode parecer-te demasiado simples e, por isso, parecer que não te pode ajudar em nada mas, se lhe dedicares o devido tempo, pelo menos uma semana, vais começar brevemente a receber os benefícios desta meditação muito antiga e eficaz.
Ela vai-te ajudar a reduzir a ansiedade e a confusão mental.
Então, vamos lá!
Controlar a Respiração - Benefícios
1. Reduz a ansiedade; 2. Baixa a tensão arterial; 3. Diminui a confusão mental; 4. Promove a capacidade de focalizar a mente; 5. Ajuda-te a concentrares-te no que pretendes.
Esta é uma das meditações mais simples. Contudo, trata-se de uma das mais poderosas e gratificantes.
Meditar todos os dias através da respiração constitui uma base sólida para a prática de todas as outras formas de meditação.
A prática da meditação através da respiração é milenar. Os antigos hindus e budistas meditavam desta forma para disciplinar o pensamento desgovernado, reduzir os pensamentos e ações negativos e ganhar mais compreensão das verdades espirituais.
Basicamente meditamos sobre a respiração para dar à mente algo em que se "apoiar" quando começa a saltar de um pensamento para o outro.
Treinar a tua mente desta forma ajuda-te a dar a atenção a uma coisa de cada vez e desenvolve o teu poder de concentração. Tem uma influência calmante sobre o corpo e a mente, reduzindo a ansiedade, baixando o ritmo cardíaco e a tensão arterial.
Esteja o teu interesse dirigido para o desenvolvimentos espiritual ou para a saúde no plano físico, a meditação através da respiração é uma das melhores práticas de meditação.
Quando meditar
Medita diariamente, no início e no final do dia durante 10 minutos. Prolonga gradualmente a duração das sessões.
Preparação
Procura um sítio sossegado. Usa roupas largas e confortáveis. Estende um tapete de yoga, ou um cobertor (uma almofada é recomendada também). Ilumina o ambiente de modo suave e mantém o espaço aconchegante e a uma temperatura agradável (é bom ter uma mantinha para pôr por cima se estiver frio).
Prática
1. Senta-te de pernas cruzadas numa almofada, ligeiramente elevado/a em relação ao chão. Mantém as costas direitas, os ombros alinhados e o queixo paralelo ao chão. Baixa os olhos e foca-te num ponto a cerca de um metro à tua frente. Repousa suavemente as mãos sobre os joelhos.
2. Respira normalmente pelo nariz, enchendo mais o abdómen do que o peito. Ajusta a tua posição e relaxa qualquer parte do teu corpo que esteja tensa.
3. Começa a contar a respiração em cada expiração. Quando chegares a 10, recomeça. Os pensamentos acabarão por interferir e, quando surgirem, deixa-os fluir, voltando a concentrares-te na tua respiração.
4. Passados cerca de 10 minutos, termina a sessão (conselho de amiga: escolhe um tom "soft" para o alarme que é para não dares um pulo na almofada como já me aconteceu :P ).
Possíveis dúvidas quanto à posição
Embora possas meditar em qualquer posição, a tua postura é importante enquanto meditas. E a posição mais recomendada é a de lótus:
1. Senta-te na tua almofada, com a coluna vertebral o mais direita possível, desde a nuca até ao cóccix. A almofada eleva-te um pouco para forçar os joelhos a aproximarem-se mais do chão e ajuda-te a manter as costas direitas.
2. Cruza as pernas com a perna direita por cima da esquerda. Os dorsos dos pés devem assentar em cima das tuas coxas. Idealmente, ambos os pés formam uma linha direita.
3. Mantém os teus ombros alinhados e relaxados. Tenta não teres um dos ombros mais elevado que o outro.
4. O teu queixo deve estar paralelo ao chão e ligeiramente recuado.
5. Os teus olhos devem estar em repouso, abertos e ligeiramente baixos, sem fixarem nada em particular, a cerca de um metro à tua frente.
6. Encosta a tua língua ao palato. Os lábios devem estar ligeiramente afastados e os dentes devem tocar-se mas não devem estar cerrados. Respira pelo nariz.
7. Quanto às tuas mãos, podes simplesmente pousá-las sobre os joelhos.
A minha recomendação nº 1:não cries expectativas!!!
Não penses que vais atingir o nirvana ou nada do género quando o começares a fazer... nem penses que vais ver uma luz ao fundo do túnel... nem unicórnios a correr por nuvens cor-de-rosa...
Nada disso!
Recomendação nº 2: disciplina!
E eu sei que não é a coisa mais fácil do mundo... believe me, I know! Mas vale totalmente a pena!!! Com o tempo vais perceber que ficas menos reativo/a a pequenas "coisinhas" que antes te mexiam com os nervos ou te colocavam numa espiral de ansiedade... E, só por isto, vale a pena dispensar 20 minutinhos por dia, certo?...
"Você deve sentar-se em meditação por 20 minutos ao dia, a não ser que seja muito ocupado. Neste caso, deve sentar-se por uma hora." - Provérbio Zen
Confesso que, de início, só conseguia ir lá com meditações guiadas. Alguém através da sua voz a dar-te uma imagem mental com música de fundo. Para mim era a maneira mais fácil de eu conseguir fazê-lo.
Porém, para algumas pessoas, a meditação guiada não funciona! A voz da pessoa pode soar um bocado "irritante" (segunda a opinião de uma amiga minha)...
Cabe-te a ti explorares este mundo e veres o que para ti funciona.
Se quiseres experimentar meditações guiadas, é o que mais há no YouTube!
Estou a pensar em trazer, futuramente, aqui para o Habitat outras meditações mas, se alguém por aqui estiver interessado/a, estou a elaborar um pequeno documento em pdf, que depois posso disponibilizar, com meditações do livro a Bíblia da Meditação de Madonna Gauding, com esta e outras meditações para se iniciarem nesta "viagem"...
Não, ainda não estou de férias. Aguardo pacientemente...
Entretanto, dou umas escapadelas dentro da Ilha!
E faço a minha soma matemática preferida (a pessoa que odeia matemática): mês e local preferidos...
Setembro + Baía do Calhau Rolado (Fajã de João Dias) = SERENIDADE.
Não tem sido o Verão mais feliz da minha vida mas, tem sido, sem dúvida, o mais esclarecedor.
Mas há momentos em que percebemos que os esclarecimentos que a vida nos dá já foram suficientes por um tempo e precisamos apenas recarregar energias... parar e voltar a sentir quem somos, independentemente da loucura que se possa passar à nossa volta.
Parar de querer saber mais, para entendermos melhor...
E apenas estar. Apenas sentir. Apenas SER!
É isso que Setembro é para mim. É como se o relógio parasse e eu pudesse olhar para trás, arrumar bem o meu coração e olhar para a frente com mais tranquilidade e entusiasmo... e, por fim, o relógio voltasse a funcionar normalmente.
E comecei logo nos primeiros dois dias de Setembro a fazer isso!
Fui para o meu "refúgio", onde o contato com o mundo é basicamente inexistente (nop; nada de internet, redes sociais, nem sequer sms´s ou telefonemas).
O que vale a pena levar para um lugar assim, é mesmo um bom livro. E eu adoro começar Setembro com um livro novo.
E o eleito para este mês é The Untethered Soul de Michael Singer, que mais uma vez fui mega precipitada em comprar em Inglês, quando, afinal, já existe a versão portuguesa "A Libertação da Alma", que podem encontrar no site onde encontrei o meu (aqui).
Devo dizer que, para a "cura" que preciso fazer, este livro é perfeito! Mas, por enquanto, não vou revelar nada sobre ele, até porque neste fim-de-semana ainda só li 9 capítulos (ainda me faltam 10).
Isto porque, por mais enriquecedor que seja o conteúdo de um livro, a mais importante sabedoria está dentro de nós próprios, se soubermos escutar... se tivermos coragem de o fazer.
E devo dizer que há maneiras tão bonitas de o fazermos...
Se estar uma manhã inteira a fazer uma terapia destas não te "limpar" a alma, eu não sei que raio o fará!
Devo dizer que este lugar muda todos os meus hábitos para melhor.
Fim de semana e às oito da manhã (sim, 08h00 AM, no Sábado e no Domingo) já estava pronta para sair da cama, tomar o pequeno almoço, pegar no livro e "ála" para a Baía!
Isto sim, são Manhãs Milagrosas, Hal Elrod!!!
Há qualquer coisa no final de cada Verão que me deixa nostálgica...
Tal como há qualquer coisa nesse final que me deixa esperançosa para o início de cada Outono.
Para muitos é no Ano Novo que se dão recomeços... Para mim é Setembro.
Gosto de ver os miúdos a regressar à Escola... Gosto daquela necessidade de um casaco leve no início da noite... Gosto do caminho que começa a colecionar folhas de cores quentes...
E gosto de pensar nisto enquanto ainda é tempo de mergulhar o corpo e a alma no mar.
Sim, esta transição tem uma magia especial.
Guarda-se numa "caixinha" todos os momentos de sol, de felicidade, de sorrisos... aventuras.
Abrimos a "caixinha" novamente com outras esperanças, projetos, sonhos... desejos.