Aqui partilho com o mundo tudo o que me inspira e faz parte da minha vida criativa. E se és introvertido/a é provável que aqui te sintas em casa. "I have no special talents. I am only passionately curious." - Albert Einstein
Aqui partilho com o mundo tudo o que me inspira e faz parte da minha vida criativa. E se és introvertido/a é provável que aqui te sintas em casa. "I have no special talents. I am only passionately curious." - Albert Einstein
Embora eu esteja mais virada para começar logo 2019 e não gastar muito tempo a analisar 2018, achei curioso, quando calculei as minhas cartas para este ano que vai começar e confirmei quais as cartas deste que está a acabar...
Falo de Tarot!
Espero não chocar ninguém...
Ao longo dos séculos, o Tarot tem sido utilizado para adivinhar o futuro e desvendar verdades ocultas. A Igreja deu-lhe má fama, considerando ser "diabólico" ou "maldito", passando este a estar associado às artes mais negras do oculto.
Nos últimos trinta anos, o Tarot voltou a crescer em termos de popularidade e tornou-se uma das principais ferramentas de autodescoberta e conhecimento pessoal (que foi para isso mesmo que comecei a utilizá-lo este ano).
Mas o que é mesmo um Tarot?...
O Tarot é um baralho de 78 cartas místicas, 22 das quais constituem os Arcanos Maiores e representam indivíduos que personificam uma característica ou um arquétipo específico.
As 56 cartas dos Arcanos Menores representam acontecimentos, pessoas, comportamentos, ideias e atividades que fazem parte da nossa vida.
Cada carta possui uma imagem, um nome e um número que constituem símbolos poderosos dotados de significados específicos.
Não existe nada de "diabólico" num Tarot. São as pessoas que, com a sua energia e intenção, tornam as coisas "diabólicas"!
As cartas de Tarot são meros espelhos das emoções, dos sentimentos, da alma e do ser.
São reflexos num lago onde as imagens permanecem iguais, mas vibram com ondulações provocadas por energias naturais, como a do vento.
O Tarot acompanha o seu movimento, para que possamos trabalhar com a vida e não contra ela.
Ele devolve-nos a nossa imagem, espelhada no momento em que decidimos contemplar o nosso reflexo.
As minhas cartas de 2018 foram sem dúvida, muito verdadeiras!
A Imperatriz e O Enforcado.
A carta da Imperatriz revela acção, desenvolvimento, abundância, coragem, criatividade, uma nova vida e harmonia com a Natureza.
Já O Enforcado fala em poder místico, apurar a verdade, renúncia ao controlo, transição, reajustamento e ver a vida por um ângulo diferente...
Isto são apenas gotinhas no oceano... Muito podia falar sobre estas cartas, mas é a tal coisa... Não estou com vontade de "ocupar" muito este post com a energia de 2018.
Teve coisas boas e teve coisas más.
Mas também vejo que 2019 vai dar luta!!!
O Imperador e A Morte.
O Imperador alerta que é através da estrutura, da organização e do cumprimento de regras que se obtêm melhores resultados.
É uma carta de lógica, assertividade e liderança.
Os meus planos (não-planos) de ter um ano leve e despreocupado parecem estar em perigo...
E vou ter de ter em atenção o equilíbro da minha impetuosidade e teimosia com a minha determinação e disciplina.
Not so fun.
A Morte revela mudança, novos começos, fins, transformação e abandono de bagagem emocional.
Esta carta pode parecer preocupante e assustadora à primeira vista, mas em muitas situações é positiva, se temos algo de negativo a pesar na nossa vida, porque é sinal claro do encerramento de um ciclo e recomeço de outro.
A carta da Morte incita a que nos libertemos do passado e não tenhamos receio de sermos fiéis a nós próprios.
Ou pode ser apenas a aceitação do inevitável.
We will see.
Seja como for, bring it on 2019!!!
E começo já com novidades por aqui!
O Habitat passa agora a ter dois posts semanais. Mantem-se o das Segundas-feiras e, durante este ano de 2019, as Sextas-feiras serão dedicadas a algo que eu gosto muito: Cristais.
Basicamente vou partilhar todas as semanas um pouco do livro Cristais - O Guia Moderno da Cura dos Cristais de Yulia Van Doren, onde ela nos ensina a usar, limpar e energizar cristais.
Serão, ao todo, 50 cristais que vou partilhar com vocês, durante este ano, para que os conheçam e saibam para o que são especificamente usados.
Veremos se entretanto haverão mais novidades, além desta, por cá...
Entretanto, por hoje, na viragem do ano, o meu desejo será simples: que fique em 2018 tudo o que não for bom ou verdadeiro!
Fontes: The Wisdom Seeker´s Tarot - Cards and Techniques for Self-Discovery and Positive Change de David Fontana; A Bíblia do Tarot de Sarah Bartlett.
Eu poderia deixar aqui uma bonita mensagem de Natal, toda fofinha...
Mas não (pelo menos não muito, muito, muito fofinha).
Venho apenas sugerir que, ainda em pijamas, liguem os piscas da vossa Árvore de Natal, façam o vosso café da manhã, o tomem bem demoradamente, com as bolachas mais decadentemente deliciosas que tiverem à mão e sentem-se no sofá em silêncio...
Escutem o vosso coração...
Façam pausa nos votos de natal, nas compras de última hora, nos afazeres para a ceia, nos sorrisos para as fotos e apenas sintam!
Sintam o que estes dias de facto significam para vocês e se os estão a viver de acordo com esse sentimento... com o vosso verdadeiro desejo.
É ótimo que esteja tudo iluminado nas ruas e que as nossas árvores estejam cheias de luz e que hajam muitas fotos para lembrar o Natal de 2018...
Mas não nos esqueçamos de sorrir com verdade, sem ninguém estar a tirar fotos, para nós próprios... Que a magia que se vê por fora, a possamos sentir por dentro!
Que saibamos enfeitar o nosso coração com ela, mesmo que ele possa estar um pouco ferido, um pouco cansado... especialmente se ele estiver assim!
Se ele estiver assim, mais açucar nesse café!!! Mais uma bolachinha extra! Mais um sorriso e uma palavra especial lhes devem dar: AMOR!
O Natal começa de dentro para fora.
Sejam bons, sejam generosos convosco... Cuidem-se bem, com carinho!
Só quem se sente bem pode fazer os outros sentir-se bem também.
Mais do que dar presentes, emanem felicidade!
Mais do que fotos, que fiquem sentimentos para guardar nessa caixinha especial que temos...
Talvez essa caixinha precise de uma limpeza... para que mais coisas boas caibam lá dentro.
Esta é uma ótima época para olharmos para dentro e fazermos esse trabalho de análise...
Mas nada de exagerar e ficar agora o resto do dia no sofá!...
Vá, tomar duche, mimar a pele com um creme cheiroso, vestir aquela roupa gira e confortável, amanhar o cabelo, fazer essas olheiras desaparecer, com uma varinha mágica, em forma de corretor e, como último toque, uma borrifadela de perfume, com a certeza de ser a poção mais poderosa de felicidade que existe à face da Terra!
Hoje, façam magia... façam Natal por fora e por dentro...
Depois?... Depois tudo se ajeita ;)
FELIZ NATAL, QUERIDO(A)S INTROVERTIDO(A)S E EXTROVERTIDO(A)S!
Aos 14 anos, numa das minhas visitas à Biblioteca da minha escola, encontrei este livro: O Colete de Forças de Jack London.
Não percebi o porquê de me sentir tão atraída por um livro com uma imagem tão marcada e contrastante, edição dos anos 70...
Mas atraíu-me de uma forma inexplicável e inquestionável!
Requisitei-o.
Lia-o sentada nos passeios da escola, nos "furos" e nos intervalos das aulas... e, enquanto os meus amigos/colegas estavam ali a viver no corpo e consciência da nossa idade, eu sentia-me ir para outra dimensão.
Deixei-me levar pelo personagem Darrel Standing, por entre as estrelas... a viver noutros corpos, noutros lugares, em diferentes tempos... aprisionando-me ao mesmo tempo com ele, naquele Colete de Forças, no chão frio da prisão de S. Quintino.
E quanto mais lia, mais me evadia... e quando mais me evadia, mais obcecada ficava com aquele livro, que despertou em mim sentimentos e questões surreais (talvez fale do seu conteúdo em algum futuro post).
Tive-o em meu poder o máximo de tempo que pude mas, claro que, tive de o devolver.
A vida aconteceu entretanto...
Saí da escola, comecei a trabalhar, mudei de trabalho, apaixonei-me, saí de casa, mudei de casa, voltei a mudar de trabalho, voltei a mudar de casa, comprei casa, a morte levou-me pessoas, a vida revelou-me coisas que me transformaram, vendi a casa e vim parar a este pequeno apartamento, onde hoje estou, há mais de um ano e meio.
E este livro ficou sempre in the back of my mind. Tanto que, há coisa de um ano, depois de várias pesquisas falhadas, coloquei um post público no meu perfil de Facebook, a questionar se alguém tinha ou sabia onde eu poderia encontrar este livro.
Respostas: 0
Algum tempo depois, aderi a um grupo fechado de troca e venda de livros no Facebook.
Lá coloquei a foto que tinha conseguido das minhas pesquisas na net e fiz o apelo de que procurava aquele livro.
O primeiro resultado que consegui foi o de quase ser burlada!
Uma "xica-esperta" mandou-me mensagem privada a dizer que o tinha. Pedi-lhe a foto e mandou-me uma foto que tinha este e vários outros livros do Jack London... Pediu-me €14.00, mandou-me o NIB e Sandra fez a transferência. Passaram-se dias e nada. Depois diz-me que afinal não me podia enviar o livro... que afinal não o tinha!
Bem... Fiquei desiludida e possuída!!!
Acabei por descobrir que ela ia para o OLX procurar os livros que andavam à procura, pedia mais dinheiro que o vendedor original, pagava ao vendedor original, recebia da pessoa que procurava o livro o valor acima que pedia e dava a morada dessa pessoa ao vendedor original, para o livro ser entregue à mesma. Só que, às vezes, a coisa não corria bem... Felizmente, que a mim, devolveu-me o dinheiro, porque a "apertei", mas pelo que soube nesse grupo, nem sempre se deu o mesmo desfecho.
Ao relatar este episódio mirabolante, no grupo em questão, uma senhora disse-me que tinha o livro que eu procurava! Mas, para contínuo azar meu, não estava, na verdade, interessada em se desfazer dele. Contudo, disse-me que, se eu não o conseguisse encontrar, eventualmente poderíamos voltar a falar...
Tendo em conta que, eu até já tinha contactado pessoas online que compraram este livro em leilões e nunca tinha dado em nada... Não fiquei com grandes esperanças.
Entretanto, há dois meses e meio, fui a Lisboa. Pensei que, naquelas livrarias todas, havia alguma de ter este livro!!!
Resultados: 0
Oh, raio de livro este!!!
Já na "santa terrinha", há coisa de um mês, participei numa rede mundial de troca de livros no facebook, em que damos um livro que gostamos a uma pessoa completamente desconhecida e podemos receber mais do que um livro de várias pessoas desconhecidas. Nunca tinha participado em nada assim antes mas, achei a coisa, em teoria, muito interessante.
Resultados: Livros enviados a uma desconhecida no Montijo - 1 / Livros recebidos de uma ou mais pessoas desconhecidas - 0
Em jeito de brincadeira e ironia, a falar do assunto com uma amiga, ela dizia-me: "Não interessa... Tu fizeste bem... foste "boa pessoa"... "
E eu dizia-lhe: "Sabes que as "boas pessoas" lixam-se sempre! ... "
Exatamente uma semana depois, a tal senhora que tinha o livro do meu desejo, mandou-me a seguinte mensagem: "Boa noite, Sandra. Muitos e muitos dias depois, resolvi que afinal lhe vendo o livro. Acredito que terá muito valor para si e os livros devem ser amados."
Bem... Eu sempre acreditei no karma!...
Mas isto foi QUALQUER COISA!!!
E foi assim que, no dia 3, deste mês de Dezembro, de 2018, FINALMENTE, O Colete de Forças de Jack London veio novamente ter às minhas mãos e nunca mais terei de me desfazer dele!
Esta história toda para dizer que por mais simples ou difícil que seja de alcançar o vosso desejo, não desistam!
Não sei bem como foi que isto aconteceu mas... estamos a 21 dias do final de 2018!
Eu não sou nada do tipo de fazer listas com o que pretendo realizar durante o ano, ou traçar planos... Já tentei, but It´s just not my thing.
Go with the flow é o meu modus operandi...
Contudo, este foi o ano em que acabei por realizar muitas coisas, que já há bastante tempo andavam para trás e para a frente no meu campo mental, e que me exigiam alguma "coragem".
Este blog foi uma delas!
Foi um enorme desafio pessoal, pela exposição, já que acabei por decidir assumir a minha identidade, mesmo vivendo numa ilha, e pelo desapego do perfeccionismo (I´ll just write about what I feel like... and add a lousy picture... fine).
Durante algum tempo andei indecisa se deveria utilizar um pseudónimo. E, confesso que, se o tivesse feito, já teria trazido assuntos bem mais complexos... que apesar de não serem falados abertamente, toca na pele de muitos.
A verdade é que assumir a nossa identidade limita a nossa liberdade de expressão, de forma a respeitarmos a privacidade de quem nos está próximo e de forma a não sofrermos represálias (muitas vezes hipócritas), nos vários departamentos da nossa vida em Sociedade.
De qualquer forma, não me arrependo da opção que tomei.
Tenho ido até ao que me parece serem os limites do bom-senso (e em conversa com o meu amigo Padre, ele confirmou-o, pelo que a coisa até está mais ou menos abençoada...) e isso acabou por me revelar também muita coisa que eu desconhecia dos outros e de mim mesma. Nem sempre coisas bonitas...
Mas a verdade nem sempre é como algodão doce... Às vezes é a triste surpresa de um ovo podre.
Ainda assim, acho que vale sempre a pena sermos autênticos e honestos connosco próprios mesmo que isso nem sempre abone em nosso favor.
Outra coisa que para muitos é banal, mas que para mim foi um verdadeiro acto heróico, foi viajar sozinha para Lisboa (depois de lá estar tive a melhor companheira de viagem do planeta, mas o facto de ter de chegar lá sozinha... not so fun).
Eu sempre tive um stress em viajar sozinha... Tanto que há vários anos atrás eu tive a oportunidade de ir para Cabo Verde a trabalho, só que teria de ir sozinha... e o pânico foi tanto que acabei por inventar uma desculpa para não ir.
A sério... quem é que no seu perfeito juízo recusa uma viagem a Cabo Verde, mesmo que seja em trabalho?!?...
Não vale nem a pena tentar analisar. Eu tenho transtornos... SÉRIOS!
Não estou nem a brincar.
Eu sou aquela pessoa que faz o café da manhã, toma-o, vai lavar os dentes, pega na mala, na chave do carro, na chave de casa, sai porta fora, tranca a porta e depois de subir um lance de vinte e uma escadas, cisma que o fogão pode não ter ficado bem desligado, desce as escadas, abre a porta, vê as quatro bocas do fogão apagadas e, AINDA ASSIM, vai lá e toca nos quatro botões do fogão, SÓ PARA TER A CERTEZA!
I MEAN...
It´s bad. I know it.
Qualquer dia faço um post bem "bonito" com os meus transtornos todos...
Sendo que outro relacionado com viagens é precisamente conduzir.
Gratidão ao meu pai que insistiu comigo para eu comprar carro e não desistir de conduzir, mesmo apesar de todo o pânico que eu tinha nos primeiros tempos. Nunca será uma das minhas coisas preferidas, that´s for sure...
E a outra coisa, que foi assim "a loucura" do ano, foi fazer a minha primeira tatuagem!
Oh, yes I did it!
E nem sequer o Marinheiro sabia que eu ía fazê-lo! Quando regressei das férias, lá deu de cara com a Introvertida tatuada.
Não é uma coisa para todos... mas eu sempre quis fazê-lo.
Levei muito tempo até ter a certeza do que queria fazer... Queria que fosse algo muito especial/significativo... Até que encontrei a imagem que falou à minha essência/jornada.
Devo confessar que se soubesse que era tão "indolor" fazê-lo, já teria tido coragem muito antes!
Talvez porque é pequena... pelo sítio do corpo onde foi feita... e pelo inegável profissionalismo da simpática Tatuadora Diana da Poison Tattoo (empresa que inclusivamente ganhou este mês o 3° Lugar na categoria de Best Neotradicional Tattoo na Convenção de Tatuagens em Lisboa - Tattoo Rock Fest 2018), mas a verdade é que fiquei pronta para outra!
Não que já esteja a pensar na próxima...
Quer dizer... tenho aí umas idéias... mas nada garantido! :P
Por enquanto, estou muito feliz com esta!!! <3
Talvez em algum futuro post fale mais um bocadinho sobre ela e porque me é tão especial.
E pronto... Não foram coisas tão corajosas como ter um bébé... ou saltar de pára-quedas de um avião... ou fazer uma viagem de mochila às costas ao Continente Asiático...
Mas aqui à escala da Introvertida, foi pretty damn good!
E vocês? Qual foi a coisa mais corajosa que fizeram este ano?...
E, não sei se sou eu que estava muito pouco entusiasmada, ou isto este ano começou CEDO!!!
I mean... 20 de Novembro e o pessoal já estava a publicar fotos da Árvore de Natal...
Pessoal já a fazer vídeos a desejar Feliz Natal aos clientes, amigos e familiares...
O vizinho ao lado do meu trabalho já com o Jingle Bells alto e bom som (que a propósito acho bem animador ao final do dia, depois de já estar possuída pelo espírito natalício)...
???...
Daí, o facebook lembrou-me, a 25 de Novembro, que fazia precisamente um ano que eu tinha montado a minha Árvore de Natal!
Really?!?...
Pensei: Bem, Sandra... se calhar este ano é que estás muito sem graça...
Mas depois é que me lembrei que comprei, nesse dia, uma nova árvore de Natal para o meu novo Habitat e, por isso, não resisti a montá-la nesse dia mesmo (aquela criança que há em mim...).
Mas este ano eu não entrei tão cedo no espírito. Claro que isso mudou logo com o primeiro jantar de Natal, já no primeiro dia deste mês.
Comida convence uma pessoa, né?...
E arranjos de mesa bonitos (como o deste post, que estava na mesa da entidade que me convidou)...
Adoro decorações de mesas de Natal!!!
Infelizmente a mesa do meu Habitat é minúscula e pouco mais posso colocar que não seja a louça, os talheres, os copos e as bebidas, se for mais que duas/três pessoas. Mas sempre tento dar-lhe uma "graça"...
Este ano vai ser algo bem natural: um tronco, fita de cetim, verduras... velas.
Adoro trazer a Natureza para dentro de casa! Ontem já fui com o Marinheiro buscar o tronco e umas verduras... e sim, a Árvore de Natal foi feita!
A Árvore de Natal é aquela coisa que me faz sentir feliz e nostálgica ao mesmo tempo...
Uma espécie de magia no coração que não sei explicar...
Sempre adorei montá-la e decorá-la. Há anos que ando a pensar em fazer umas decorações hand made by me para lhe pendurar, mas a coisa ainda não se deu.
Há tanta coisa que quero fazer... mas é tanta a que fica para trás...
Tipo as bolachinhas caseiras para dar de presente, em frasquinhos de vidro transparente, envoltos numa tira de pano, com Feliz Natal bordado...
Yeap. Também ainda não é este ano (muita fé que, com a máquina de costura nova que ofereci agora a mim própria, começe a transformar estes projectos em realidade)!
A máquina já a tenho... Agora tenho de pedir ao Pai Natal é mais sentido de organização para maximizar o tempo aqui em casa para me sentar e fazer amizade com ela!...
E claro que também aceito do Pai Natal coisas como livros... e velas... e cristais... e chocolates... e vinhos... e plantas...
Quiçá umas jóiazitas de prata ou rose da Pandora... (Lá porque aderi ao minimalismo, não deixei de gostar destas e outras "feminices", como roupa, malas, sapatos, maquilhagem... Embora bem mais básica, a pessoa não é esquisita... e tem de sair à rua e estar no meio de pessoas... mesmo que nem sempre lhe apeteça!!!)
E um tablet para ler os livros online "debaixo das mantas" também era bem "fofinho"... (Não será esta a prenda mais à Introvertido(a) que há?!?...)
Eu portei-me bem... most of the time... at least I tryed...
Mas, se for para pedir só uma coisa... o mais que peço é TEMPO!
Tempo para fazer todas as pequenas coisas que me fazem feliz.
Tempo para escrever, bordar, ler, costurar, pintar...
Tempo para aprender mais sobre as plantas, como cuidar de cada uma delas e como elas podem cuidar de nós...
Tempo para aprender as diferentes energias dos cristais e de que maneira eles podem influenciar a nossa própria energia...
Tempo para aprender novas receitas culinárias, mesmo que não corram tão bem à primeira, ou que fiquem tão más que recorra ao clássico: Pão com queijo, manteiga e chá!
Tempo para experimentar todos os chás!!!
Tempo... para estar com as pessoas que me transmitem alegria, amor, apoio e incentivo... e tempo para que eu possa dar isso de volta.
Tempo para continuar a conhecer-me e maravilhar-me com este planeta mágico!
TEMPO... é o que mais quero pedir.
Porque o resto é questão de fazer acontecer... no tempo que nos é permitido!