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No Habitat de uma Introvertida

Aqui partilho com o mundo tudo o que me inspira e faz parte da minha vida criativa. E se és introvertido/a é provável que aqui te sintas em casa. "I have no special talents. I am only passionately curious." - Albert Einstein

No Habitat de uma Introvertida

Aqui partilho com o mundo tudo o que me inspira e faz parte da minha vida criativa. E se és introvertido/a é provável que aqui te sintas em casa. "I have no special talents. I am only passionately curious." - Albert Einstein

Seg | 18.02.19

Um brinde aos que nos vão acompanhando na viagem...

Sandra Sequeira

Brinde.jpg

 

Este fim-de-semana fui jantar fora com amigas e conhecidas.

 

Girl´s night (daquelas que fazemos em casa de uma, levamos comes e bebes e estamos num ambiente mega descontraído)!

 

Numa jantarada de cinco horas, fala-se de tudo! 

 

Mas um dos temas foi o facto de nos aproximarmos e distanciarmos das pessoas com o passar do tempo.

 

É curioso como tivemos amizades tão próximas que depois se diluem... 

 

E outras que não sendo vividas tão diariamente acabam por resistir no tempo, com toda a autênticidade.

 

Algumas pessoas estamos meses sem falar... e quando nos encontramos, além de parecer que só se passaram dois ou três dias depois da nossa última conversa, somos mesmo capazes de trocar confidências com toda a tranquilidade.

 

Com outras, sem sabermos porquê, acabamos por deixar de ter assunto... porque os interesses vão-se tornando tão diferenciados, que parecemos ser duas pessoas de planetas diferentes. 

 

Não importa o quanto intensa tenha sido a vivência, as pessoas acabam por ser moldadas pela vida de formas diferentes.

 

E as nossas experiências de vida obrigam-nos a evoluir... fazendo com que muitas relações acabem por se desmaterializar perante os nossos olhos.

 

E embora isso nos custe e nos questionemos o porquê, o facto é que é necessário.

 

Pelo menos eu acredito que seja.

 

Porque a combinação da nossa essência, com os nossos objetivos e a nossa missão de vida cá, precisa de toda uma envolvência para poder florescer.

 

Também às vezes situações difíceis de rompimento acontecem e é difícil para nós, humanos, perdoarmos.

 

Para alguns é difícil perdoar o outro... mas para muitos o problema é perdoarmo-nos a nós mesmos.

 

Por não termos feito escolhas diferentes ou por termos investido tanto e, no final, não termos sentido o retorno desse investimento.

 

Ou pelo contrário. Por sentirmos que ficámos aquém do que podíamos ter feito e responsabilizarmo-nos pelo que possa ter corrido mal.

 

E esse é talvez um dos nossos grandes males enquanto seres humanos: perdermos tempo com culpabilizações.

 

Todas as experiências porque passamos e todas as pessoas que conhecemos pelo caminho não são um acaso.

 

São meticulosamente atraídas por algo em nós... da sombra ou da luz!

 

E quando a vida nos afasta de pessoas, também acredito que é simplesmente para dar espaço para que entrem outras pessoas que naquele dado momento estão mais em sintonia com a nossa vibração.

 

Muitas vezes é simplesmente porque não vamos conseguir avançar na direção dos nossos propósitos se estivermos apegados a padrões estagnados de vivências.

 

A vida é feita de mudança e vai fazer de tudo para que não fiques estagnado(a).

 

Mesmo que para isso tenha de te obrigar a mudar à força.

 

Dois segredos importantes para viver bem: perdão e desapego.

 

Perdão aos outros por não corresponderem às nossas expectativas e ao quanto possamos ter investido de nós próprios neles; perdão a nós próprios por não termos feito escolhas diferentes.

 

E desapego pelas situações e pelas pessoas que já não encaixam na nossa versão atualizada, nem nós encaixamos na delas.

 

Em resumo: just go with the flow!

 

Só está na nossa vida quem tem algo de valioso para nos mostrar.

 

E nós também só estamos na vida de outra pessoa enquanto temos algo de valioso para revelar.

 

Talvez esse valor tenha uma validade vitalícia (como amizades que tenho há mais de 30 anos), ou talvez tenha um prazo bem definido.

 

Seja como for, há que ter a sabedoria de saber deixar a vida fluir e ver para onde ela nos leva.

 

Algumas pessoas vão entrar e outras vão sair, mas as pessoas certas irão no mesmo comboio que nós, no momento exato em que precisarmos delas.

 

Um brinde à nossa viagem!

 

 

Imagem: No Habitat de uma Introvertida

 

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